Apesar da forte tradição do Brasil no automobilismo, a motovelocidade nunca ocupou o mesmo espaço no imaginário esportivo nacional. Ainda assim, o país construiu uma história relevante no Mundial de MotoGP, com pilotos que enfrentaram gigantes do esporte e deixaram marcas importantes nas pistas. Por isso, entender quem são os principais nomes brasileiros da modalidade ajuda a resgatar essa trajetória e valorizar conquistas que, muitas vezes, passaram despercebidas.
Brasil e o MotoGP: uma relação pouco conhecida
Apesar de nosso país ter grande tradicionalidade em esporte automotores, na motovelocidade não é bem assim. Por isso, muitos fãs de esporte acabam não se lembrando com facilidade de nomes históricos das duas rodas, como Alex Barros e Adu Celso.
Dessa forma, não é incomum entre os brasileiros fãs da motovelocidade ter como grande ídolo o italiano Valentino Rossi, em vez de pilotos nacionais. Entretanto, o Brasil já ocupou espaço de destaque no grid do Mundial, especialmente entre a década de 1970 e os anos 2000.
Por isso, relembrar esses nomes se torna fundamental para compreender a presença brasileira na MotoGP e em suas categorias antecessoras.
Adu Celso, o “Índio Brasileiro”, e o pioneirismo nacional
Adu Celso, conhecido nas pistas como o “Índio Brasileiro”, foi o primeiro grande nome do Brasil na motovelocidade internacional. Atuando principalmente na primeira metade da década de 1970, ele abriu caminhos em um cenário até então dominado por europeus.
Em 1973, Adu Celso venceu uma corrida da categoria 350cc no circuito espanhol de Jarama. Assim, tornou-se o primeiro brasileiro a vencer uma prova do Mundial de Motovelocidade. Esse feito histórico só voltaria a se repetir 20 anos depois, novamente em Jarama, com Alex Barros.
Portanto, Adu Celso ocupa papel fundamental na história do motociclismo brasileiro, mesmo sem o reconhecimento popular que merecia.
Alex Barros, o brasileiro mais marcante da MotoGP
Alex Barros representa, sem dúvida, o maior nome do Brasil na história da MotoGP. O piloto iniciou sua carreira no Mundial de Motovelocidade em 1986, na categoria 80cc. Logo depois, em 1988, passou a competir na 250cc pela Yamaha, acumulando experiência e visibilidade.
Em 1990, Alex recebeu convite da Cagiva para disputar a categoria 500cc, então a principal da motovelocidade. Na equipe, dividiu boxes com lendas como Randy Mamola, Ron Haslam e Eddie Lawson. Posteriormente, em 1993, passou a defender a Suzuki Lucky Strike, onde conquistou seu primeiro pódio e foi companheiro de Kevin Schwantz.
A partir de 1995, Alex Barros correu por equipes que utilizavam a Honda NSR 500. Nesse período, alcançou quatro vezes a quarta colocação no campeonato mundial, em 1996, 2000, 2001 e 2002. Dessa maneira, consolidou-se como presença constante entre os melhores do mundo.
A era MotoGP e a passagem pela Honda oficial
Em 2003, com a criação da MotoGP, Alex Barros passou a competir pela Yamaha Tech 3 Gauloises. No entanto, em 2004, recebeu convite da Honda HRC para substituir Valentino Rossi, que havia se transferido para a Yamaha.
Na equipe oficial da Honda, Alex Barros conquistou quatro pódios e terminou a temporada na quarta colocação geral. Assim, alcançou o auge de sua carreira no cenário mundial. Posteriormente, disputou o World Superbike em 2006 e retornou à MotoGP em 2007, pela Ducati Pramac d’Antin, encerrando sua trajetória no Mundial.
Atualmente, Alex Barros segue ligado às pistas e disputa o Superbike brasileiro, reforçando seu legado no esporte nacional.
Eric Granado e a presença brasileira na nova geração
Eric Granado representa a nova geração da motovelocidade brasileira. Desde 2012, ele disputa os campeonatos mundiais e passou pelas categorias de acesso, como Moto3 e Moto2.
Na Moto2, Eric conquistou 12 pódios entre as temporadas de 2016 e 2017, resultado que o colocou entre os pilotos mais consistentes da categoria. Atualmente, ele compete na MotoE, divisão elétrica do Mundial, e também disputa o Superbike brasileiro pela equipe oficial da Honda.
Assim, Eric Granado mantém viva a presença do Brasil nos campeonatos internacionais de motovelocidade.
Franco Morbidelli e a conexão italo-brasileira
Franco Morbidelli também merece destaque. Embora tenha nascido na Itália, o piloto carrega a bandeira brasileira em seu capacete e mantém forte ligação com o país. Campeão da Moto2, Morbidelli construiu carreira sólida e chegou à MotoGP, onde enfrentou os principais nomes da modalidade.
Correndo por equipes como a Yamaha Tech 3 Petronas, ele reforça a influência brasileira no cenário mundial, ainda que de forma indireta. Dessa maneira, Morbidelli amplia a representatividade do Brasil na elite da motovelocidade.
O retorno histórico da MotoGP ao Brasil
A MotoGP disputou sua última corrida no Brasil em 2004, no antigo Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Desde então, a Dorna assinou protocolos de intenção com Deodoro e Brasília, mas nenhum dos projetos avançou.
Goiânia, no entanto, já tem tradição com a categoria. O Autódromo Internacional Ayrton Senna recebeu o Mundial de Motovelocidade entre 1987 e 1989, antes de a competição seguir para Interlagos e, depois, para o Rio de Janeiro, onde permaneceu por uma década.
O retorno da MotoGP ao solo goiano promete um grande espetáculo, combinando a paixão brasileira pelas motos com o entusiasmo de ver de perto nomes como Francesco Bagnaia, Marc Márquez e Jorge Martín em ação. A expectativa é de casa cheia e recorde de público no circuito.
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